É O JEITO,Sem grana, São Paulo abre caminho para novas vendas até fim da janela

Carlos Miguel Aidar (Foto: Marcos Ribolli)



Denilson, Souza, Paulo Miranda e Cafu foram negociados. Dória não teve seu empréstimo renovado. Ewandro foi emprestado para o Atlético-PR, enquanto Boschilia pode ser negociado com o Monaco. E as saídas não devem parar por aqui no São Paulo. Com a situação financeira muito ruim, o presidente Carlos Miguel Aidar já avisou aos seus subordinados: se o clube receber novas propostas, irá realizar as vendas.
Em conversa ,uma pessoa ligada ao clube relatou que não há alternativas. Além do dinheiro recebido pelas vendas, o Tricolor também diminuiria sua folha salarial, que hoje é de R$ 7,3 milhões mensais (R$ 4,5 milhões de salários e R$ 2,8 milhões de direitos de imagem). Hoje, a dívida estimada do clube é de R$ 270 milhões.
– Se chegarem propostas, o clube vai analisar. Se for boa, vai vender. É preciso vender. Não há alternativa. O São Paulo precisa de dinheiro – afirmou essa fonte.
Para complicar a vida do técnico Juan Carlos Osorio, o São Paulo não procura peças para substituir os jogadores que saíram. Com as chegadas do atacante Wilder e do zagueiro Luiz Eduardo, o clube não pretende contratar mais ninguém. Basta ver que os dois vieram por empréstimo gratuito, com o clube pagando apenas os salários.
Enquanto a diretoria discute saídas, o CEO do clube, Alexandre Bourgeois, tem uma tarefa difícil pela frente: renegociar todos os contratos que estão em validade, seja para pagar ou para receber. Não há dinheiro, por exemplo, para pagar a comissão de R$ 18 milhões à empresa Far East, que teria intermediado o acordo de fornecimento do material esportivo com a Under Armour.
Com a renegociação de contratos a receber, o clube espera ter a possibilidade de conseguir novos parceiros e, assim, arrecadar mais. Um exemplo disso é o acordo com o Habib’s, feito ainda quando Juvenal Juvêncio era presidente e que rende ao clube a quantia de R$ 50 mil por mês. A empresa ainda tem a exclusividade de comércio no estádio do Morumbi até dezembro de 2016. O departamento de marketing alega ter propostas de empresas que estariam dispostas a investir muito no local, mas precisa antes quebrar o contrato existente.

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