Os soldados do futuro



Guerras “limpas”, com menos mortes e maior economia de custos. Essa é a promessa da indústria de armamentos, que desenvolve robôs para atuar como soldados no futuro, colocando, ao invés de homens, máquinas com inteligência artificial para atuar nos campos de batalha.


“A principal vantagem disso é a diminuição da perda de vidas humanas”, afirmou o especialista em estratégia militar Alexandre Galante, para quem os conflitos robóticos já começaram.
“Drones já são usados, controlados remotamente para destruir alvos na guerra ao terror. Daqui a cinco ou 10 anos, robôs terão inteligência artificial e serão capazes de decidir por conta própria se efetuam ou não um ataque”, ressaltou.

Já o cientista político Mauro Paiva alerta para outra questão. “O que é mais assustador nesse contexto é a questão da nanotecnologia, quando se trabalha com elementos não visíveis, como minirrobôs que medem centímetros.”

Duas tendências podem emergir do uso intensivo da robótica nos conflitos armados: o aprofundamento na distância entre países que dominam e os que não dominam a tecnologia e o aumento do número de conflitos, já que com menos mortes, as guerras tendem a contrariar menos a opinião pública.
Outro problema da utilização da robôs é a ausência de tratados internacionais sobre o tema.

Forças Terrestres- Texto: Fábio Andrade Arte: André Felix

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