Com Dunga longe, seleção olímpica mostra nova cara contra a França

Rogério Micale Brasil sub-23 (Foto: Felipe Schmidt)
Desde que Dunga assumiu o comando da seleção olímpica, uma nova forma de trabalho foi estabelecida. Devido aos compromissos do treinador com o time principal, coube a Rogério Micale assumir a responsabilidade de preparar os meninos para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. A divisão foi clara: Dunga definiria as diretrizes, e Micale as executaria. Mas, afinal de contas, quais foram as instruções? O que esperar da equipe que vai buscar a inédita medalha de ouro em pouco menos de um ano?
Uma resposta mais concreta será conhecida nesta terça-feira, quando o Brasil sub-23 enfrentará a França sub-21 no estádio MMArena, em Le Mans, às 16h (de Brasília) – o SporTV transmite o jogo ao vivo, e o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real. Mas, a julgar pelos treinamentos na última semana, tanto em Paris quanto em Le Mans, é possível imaginar que veremos em campo uma seleção com estilo semelhante ao apresentado no Mundial Sub-20, quando o time comandado por Micale foi vice-campeão. 
Rogério Micale faz mistério. Diz apenas que, nas conversas com Dunga para definir a identidade da seleção olímpica, chegou a um consenso com o treinador. Por outro lado, recebeu liberdade para implantar seus conceitos na montagem da equipe. Caberá a Dunga, quando assumir de vez o time, fazer as alterações que julgar necessárias. A ideia é que o gaúcho receba um grupo acostumado a atuar com pressão no campo rival, linha alta de defesa e toque de bola. 
- O Dunga me deixou muito à vontade para implantar os conceitos em que acredito. Tivemos conversas em relação à forma que ele gosta de colocar o time em campo, e vou tentar adaptar algo dentro daquilo que conheço. Mas não vou fugir muito daquilo que faço. Há as particularidades de cada um, mas a gente tenta entrar num consenso para que o trabalho se desenvolva da melhor forma possível – explicou Micale. 
campinho seleção olímpica Brasil sub-23 (Foto: GloboEsporte.com)
Entre os jogadores que estiveram no Mundial Sub-20, a percepção é de que o trabalho realizado na Nova Zelândia está tendo continuidade nos treinos na França. Andreas Pereira, por exemplo, chegou a ser observado como titular na seleção olímpica e contou que o pedido de Micale foi para executar o mesmo que fez anteriormente. 
- O trabalho que nosso professor está tentando implantar é o mesmo da sub-20. Temos que continuar nesse trabalho, seguir em frente, para alcançar nosso objetivo. Ele falou para eu fazer o mesmo trabalho na sub-20, o que mostrei no Mundial – disse o meio-campista. 

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