Etiene avança nos 50m livre em Kazan e mira final: “Vou dar a minha vida”

Etiene Medeiros avança à semifinal dos 50m livre em Kazan (Foto: Satiro Sodré/SSPress)

Driblar o cansaço é o que Etiene Medeiros tem tentando fazer na reta final do Mundial de esportes aquáticos de Kazan para atingir seu último objetivo individual na competição: disputar a final dos 50m livre. Neste sábado, a pernambucana deu um importante passo para isso. Com o 13º tempo das eliminatórias, se classificou para as semifinais, disputadas a partir das 11h30 (horário de Brasília). O Brasil também se garantiu na final do 4x100m livre misto.

- Classificar era o objetivo para agora de manhã. Achei até que essa eliminatória seria mais forte. Mas, à tarde, vai ser bem mais forte. Espero ficar entre as oito, vou em busca disso e vou tentar dar o meu máximo. Eu vou tentar muito entrar nessa final. Vou dar a minha vida - garantiu Etiene, que na quinta-feira conquistou a medalha de prata nos 50m costas.

As provas começam sempre a partir das 11h30 (de Brasília).

Dois dias depois de conquistar a primeira medalha da natação feminina do Brasil, Etiene voltou a cair na piscina do Estádio de Kazan, nesta manhã. Nadando na 11ª das 12 baterias dos 50m livre, prova que não é sua especialidade, a pernambucana alcançou a 13ª vaga para as semifinais. A brasileira fez 24s97, acima do seu tempo de inscrição: 24s55. No penúltimo dia de disputas na Rússia, o cansaço já começa a pesar.

- São oito dias de competição, estou nadando três provas individuais (50m livre e 50m e 100m costas) e mais os revezamentos. Não é só físico. É mental também. Viemos do Pan, depois de Rio Maior, tem todo um desgaste. Até falei ontem com a minha psicóloga que estou cansada - comentou Etiene.
A australiana Cate Campbell, bronze nos 100m livre, foi a mais veloz das eliminatórias, com 24s40. Outra brasileira na disputa, Graciele Herrmann foi a 21ª, com o tempo de 25s25, bem distante de suas melhores marcas.

- Não foi muito bom. Não foi uma competição muito boa. Não sei o que aconteceu no meu treinamento que não deu certo. Mas o ano não acabou ainda. Tem o Open e tem outras competições que eu posso me sair melhor – disse Graciele. 

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